A campanha Março Azul-Marinho nos lembra a importância de se prevenir de um tipo de câncer muito comum entre os brasileiros, o de intestino – também conhecido como câncer colorretal ou de cólon e reto.
Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer colorretal é o terceiro tipo de câncer mais incidente em nosso país. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o número estimado de novos casos da doença para cada ano do triênio de 2023 a 2025 é de 45.630.
Como a doença se origina?
Em geral, o câncer no intestino começa como uma lesão benigna – um pólipo que se formou na parede do intestino grosso – que vai evoluindo lentamente até mostrar sinais de malignidade. Este é um câncer traiçoeiro, pois costuma ser assintomático até que esteja em estágio avançado.
Sinais e sintomas
Quando se manifestam, seus sintomas incluem:
- Sangue nas fezes
- Desconforto abdominal (cólicas)
- Alteração no ritmo intestinal (constipação e/ou diarreia)
- Fadiga
- Anemia
- Perda de peso
Como esses sinais também podem indicar outras doenças é importante consultar um especialista e realizar exames para um diagnóstico preciso.
O que fazer para evitar a doença?
Além de condições genéticas ou hereditárias, fatores comportamentais podem influenciar no surgimento do câncer colorretal – como sedentarismo, excesso de peso corporal, tabagismo e alto consumo de carne vermelha e processada (salsicha, mortadela, linguiça, presunto, blanquet de peru, peito de peru, salame e bacon) saiba mais aqui.
Doenças inflamatórias do intestino (como retocolite e doença de Crohn) e algumas síndromes hereditárias (como polipose adenomatosa familiar e síndrome de Lynch) também podem ampliar o risco do surgimento do câncer colorretal. Dessa forma, as pessoas com essas doenças precisam realizar um acompanhamento médico regular.
A importância da detecção precoce
Por ser uma doença silenciosa na fase inicial, é muito importante estar em dia com os exames de prevenção a fim de detectá-la.
A colonoscopia é considerada o exame padrão ouro para identificação do câncer colorretal. Durante o exame, se o especialista verificar lesões suspeitas, amostras do tecido são recolhidas para biópsia.
O rastreamento regular deste tipo de câncer é indicado para pessoas a partir dos 50 anos, mas como ultimamente temos visto um aumento da incidência em pessoas mais jovens, recomenda-se que a partir dos 45 anos homens e mulheres realizem o exame de colonoscopia na frequência determinada pelo médico.
